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Mudança n°?

Foto by humortalha.com

Acho que já perdi as contas de quantas mudanças já fiz nessa vida. De casa, de cidade, de Estado. Fim de semana passado mais uma foi feita.

É incrível como a gente tem coisa. E olha que o apartamento anterior era beem pequeno, a gente só tinha um armário (sem contar o da cozinha). E lotamos um caminhão! Haja caixa e jornal.

Mammy que veio para ajudar a colocar tudo no lugar (afinal eu estou trabalhando e não ia dar para fazer isso durante a semana) ficou abismada como tanta coisa cabia naqueles 65m²! kkkkkkkk Agora estamos em uma casa confortavel, com piscina (frio, que frio? Aqui anda fazendo 30 graus de dia e dizem que no verão chega nos 40graus fácil, fácil).

O problema é que casa alugada é casa alugada… temos que adaptar espaços, móveis, furos na parede. Mas tudo está caminhando bem.

Agora minnha dor de cabeça ficou no apartamento, o proprietário alega que tiramos os amortecedores das portas basculantes e que fizemos uma bolha no piso da sala. E o pior é que a vistoria final foi feita sem nenhum de nós dois para acompanhar. Já escrevi para imobiliária dizendo que não havia qualquer sentido em tirar algo que não iríamos usar em lugar nenhum (e que teríamos que pagar por ele, é claro). Confesso que me irritou profundamente. Como posso saber se é verdade? Quem tirou essa porcaria se nós dois estamos aqui e não teríamos qualquer motivo em legar aquilo?

Agora é esperar para ver o desodramento da história, mas já vejo que vamos pagar o pato mais uma vez. Como foi a mudança em Fortaleza, vamos pagar por algo que não estragamos, pelos simples fato de não estar lá para poder provar isso. Ódio mortal de proprietário de imóvel safado.

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Idem

É incrível como, nos últimos tempos, eu só venho aqui para reclamar! Até eu já estou ficando irritada.

Passado alguns dias, as coisas ainda não estão do jeito que eu gostaria. Ainda estou sem fogão (o meu não coube, montar um cooktop era caro demais, então resolvemos comprar outro mais baratinho. Acontece que ontem eu não estava em casa e as Casas Bahia veio trazer justo naquele dia. Agora só na semana que vem!).

Ainda estamos sem armários. O marido não gosta de nada. E os legais estão caríssimos (vocês têm noção que uma loja famosa de planejados – aquela que tem um coração no logotipo – orçou um pequeno guarda-roupa de 1,80m em nada mais, nada menos que R$6,800,00? Quase tive uma síncope na loja! kkkkkkkkkkkkkkk).

Outras coisas já estão sendo encaminhadas. Troquei de micro-ondas com a sogra. Ambos tem a mesma litragem (27l), mas o dela é ligeiramente menor. Sem contar que é 110v! Não vou precisar mexer na tomada (menos uma!) e na cozinha dela tem várias 220v. Ela relutou um pouco, mas acabou cedendo. Ponto para mim! heheheheheh

O suporte de ferro do aquário (o antigo estaja muito enferrujado) vai ficar pronto ainda essa semana. O que significa que uma piscina de vidro de 300l vai sair do chão da minha sala. Mas espaço livre à vista!

O marido ainda está me enrolado com a furadeira. Esse negócio de só poder fazer “reformas” das 8h às 17h é muito restrito. Ele nunca está aqui nesse horário. Pena que não sei usar (porque instalar lustre, trocar tomada, pregar qualquer coisa eu sei fazer), senão já estava tudo no lugar.

O resto está meio parado. O concurso foi suspenso (o que em parte é bom, porque não estou conseguindo estudar; mas por outro lado, vou ter que passar na mesma fase novamente e isso dá um frio na barriga). Vou dar 5 aulas numa faculdade substituindo um amigo meu que não poderá ir (adorei essa idéia! Sempre quis dar aula! Quem sabe o povo não gosta de mim???).

É isso. Fim do ano se aproximando. Quase mais nenhum feriado pela frente e muita coisa ainda para arrumar…

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E nada esté no lugar!

É incrível o que uma mudança faz com a vida da gente. Com o perdão do trocadilho tosco, muda tudo!

Não muda apenas a casa ou a disposição dos móveis. Mas o clima, os vizinhos, as prioridades… Eu já falei aqui que tenho mania de guardar as coisas. E cheguei à brinlhante conclusão de que “quanto mais espaço mais coisa a gente guarda”! O que eu estou jogando de coisa fora não está escrito no gibi! (velho isso, heim?)

O apartamento aqui é, no mínimo, metade do tamanho do anterior (mudanças de capital podem ter esse efeito colateral). E ainda por cima estamos sem armários nos quartos (escolhi um apartamento novinho e isso tem as suas consequências). O que isso significa? Que ainda (ao contrário da Re) estou soterrada por caixas, principalmente com roupas e livros (aliás, como estudante de direito junta livro! E olha que aqui só tem os atualizados! kkkkkkkkk)

Eu sei que é simples resolver isso, basta eu ir a uma loja e comprar um armário. Mas as coisas não são simples assim. Não mesmo!!! O nicho (o povo adora essa palavra, assim como Home Office e Terraço Goumert, mesmo que a parte interna do aparamento não caiba nem uma mesa de 4 lugares, ter uma varanda assim é a coisa do momento) do armário na suíte é menor do que o padrão. Ou seja, quase 99% dos móveis não cabem naquela profundidade!

Agora que achei um (viva a Teodoro Sampaio!), eu não consigo voltar lá para comprar! Pode parecer brincadeira, mas cada dia é um problema diferente. Num é a transportadora que não vem buscar o criado-mudo que quebraram, apesar de eu passar o dia esperando. Noutro é o apartamento de baixo reclamando de uma infiltração na sala, sendo que o dono garante que vem daqui! Isso porque o aparamento é novinho!!!!!!!!!!! E quando eu conseguir ir até a loja de novo, vou ter que esperar 30 dias para o armário chegar.

Agora estou aqui, esperando o engenheiro vir com um pedreiro para passar algo no ralo da varanda. Ele marcou às 9h00… ai… ai…

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Afivelando as malas…

É engraçado. Desde que me mudei para a Terra de Malboro, tinha em mente que não queria ficar aqui a vida toda. Combinei com o marido, 6 anos, no máximo.

Já se foram 2 anos de meio. E eu não aguento mais! Apesar do marido estar adorando ficar por aqui (já disse que ele gosta de pescar?), eu sempre que posso lembro que quero voltar. O tempo vai passando e essa vontade fica cada dia maior.

Já perdi as contas de casamentos que não fomos, de aniversários que passaram em branco, das fofocas da hora do almoço que perdi. E isso me consome. E olha que eu já me mudei muito nessa vida. Mas das outras vezes parece que era mais simples. Eu tinha a escola, os vizinhos que também estavam longe de casa… eu era criança!

Agora a possibilidade de voltarmos para perto de casa existe. Talvez em setembro. E eu me interessei. Mas parece que não vamos ficar assim tão perto de casa. Na verdade, levaria o mesmo tempo que leva hoje o avião. Com a diferença do preço! E, engraçado, não estou tão animada…

Talvez eu quisesse morar mesmo em São Paulo (podem falar o que quiser, eu ADORO morar lá. Adoro as árvores de higienópolis, as ladeiras de Perdizes, os shoppings, as luzes da cidade). Talvez a questão fosse voltar para a minha cidade mesmo (o que é impossível).

Agora estou aqui na internet olhando apartamentos para alugar (credo! tem cada coisa nojenta e por um preço absurdo). Acho que vou sentir saudades daqui! 😮 Da vista da minha varanda, do mar azul, do sol (se bem que esse anda sumido). A vida, muitas vezes, é uma eterna insatisfação…